quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

PERFIL


DADOS ARTÍSTICOS

SHARON DE CARVALHO SOUSA

EMAIL: shar0ns0usa@yahoo.com.br

CONHECIDA PELO SEU NOME ARTISTICO SHARON SOUSA NASCEU EM BELÉM DO PARÁ NO ANO DE 1982 FORMADA NO CURSO DE ARTES VISUAIS DA INSTITUIÇÃO ESMAC. TEVE SUA PRIMEIRA EXPOSIÇÃO NA XVII EXPOSIÇÃO MABEU MOSTRA E ARTES CCBEU- PRIMEIROS PASSOS. IDE EGO SUPER EGO EM 2008.

MINHA LINHA DE PESQUISA É FALAR SOBRE A TRANSFORMAÇÃO E A JUNÇÃO DE OBJETOS QUE POSSAM CARACTERIZAR MEU CORPO COMO FORMA DE LINGUAGEM VISUAL.

IDENTIDADE HÍBRIDA


FRAGMENTÁRIA - I


O trabalho aqui representado tem o corpo como personagem, mas vale ressaltar, que em minha pesquisa o todo se fragmenta em meras partes e/ou deixa de ter um significado quando é analisado ou dividido, ou seja, deixa de ser um todo. A idéia desta instalação é instigar o que há no subconsciente das pessoas. E tal contexto as quais represento se evidenciará na própria desidratação e dissecação das minhas partes. Em F R A G M E N T Á R I A - I estou exposta pelos meus sentidos: Visão, Audição , Olfato, Paladar, Tato. Pois, são feitas as relações entre o dentro e o fora. Com Aristóteles “o corpo ganha uma idéia de unidade na correspondência do dentro e o fora. Cada vez mais se conhece o corpo em partes e partes cada vez menores, esquecendo-se do todo e do Eu desse corpo”

FRAGMENTÁRIA - II


Na continuidade e decorrer da minha pesquisa, F R A G M E N T Á R I A- II o todo de meu corpo se fragmenta em meras partes acompanhado de um rosto não identificado que se traduz o meu e/ou o seu nessa enigmática tradução de fragmentos em pétalas desidratadas. A idéia desta instalação é instigar tal interesse para que o público possa tomar iniciativa de interagir , sentir e refletir quem ela é e qual o tratamento que ela expõe ao seu próprio corpo.

A INSUSTENTÁVEL LEVEZA DO SER





Em 12 fotografias, há imagens de meu corpo, vagas, aprisionadas em uma solidão do próprio subconsciente. Obcecada por essa intimidade, e na inspiração do romancista Milan Kundera, tive como um real para sempre desaparecida. É essa obsessão, feita de distância na proximidade, de ausência na presença, de imaginário no real que nos faz amar as fotografias e lhes proporcionar todas as suas áureas: única aparição de um longínquo, por próximo que esteja. E tal contexto as quais represento se evidenciarão nas próprias imagens do meu corpo não totalmente definidas e de um rosto não identificado nessa enigmática luz que reflete uma ausência de identidade. EmA insustentável leveza do ser” estou exposta em minha libido narcisista tendo a rosa vermelha como identidade que se perde e traduz a leveza e conformidade deste aprisionamento do subconsciente que levamos para todo sempre.




A HISTÓRIA QUE NÃO CONTEI


A criação fotográfica, tratada de maneira literária na forma de história em quadrinhos, é a velha temática da solidão humana, sua impossibilidade de transposição dos limites e da subjetividade. No mundo ambientado pela artista, os personagens representam-se reciprocamente como amantes do tempo, e não mais do que isso. Falta de capacidade de comunicação e excessivo cinismo são traços comuns de caráter das personagens representadas pelas rosas. Pessoas que se distanciam do mundo após seu envelhecimento procurando alguém igualável na intuição de consolar-se e refugiar-se do tempo preconceituoso que comprime a sabedoria e rejeita a imagem de quem ele foi um dia .A mudança da aparência com o tempo quase sempre revela nuances desagradáveis. O risível é a necessidade humana pela farsa, e a incapacidade de experimentar sentimentos verdadeiros, como a resistencia à aparência.

Ausência


A obra trata do equívoco. Seja de situações ou de sentimentos. O equívoco, nesse sentido, está na essência do risível, que entitula a obra a absoluta falta de sentido da vida sob condições emocionais. A origem das máscaras, que na verdade representam sempre distorções da face humana, com o objetivo de assustar, criticar ou fazer rir, deve ter sido a própria face humana pintada. Baseada na história de “O fantasma da ópera”, que é considerada por muitos uma novela gótica, por combinar romance, horror, ficção, mistério e tragédia, surgiu a idéia da “Ausência” que evidenciará o sofrimento de um amor perdido e que este chega a nos acompanhar como sombra do destino.